
Adeus, Margarida.
Todos os dias, depois da natação. Meu restaurante preferido. Meu refúgio.
Das mesas azuis com flores amarelas sob os tampos de vidro, ao lado dos postais do mundo inteiro e fotos antigas. Da eterna Bossa Nova tocando baixinho. Das paredes e prateleiras cobertas de miudezas de olhar devagar, lembrando, lembrando.
Das comidinhas cheirosas e saudáveis recendendo a coisa gostosa de fazer o corpo sorrir.
Da proprietária sempre alegre, espalhando doçura sem escolher a quem: todo mundo tem direito a um sorriso, de onde quer que venha.
O Margarida se vai, e eu vou junto, impressionado por realizar o quanto eu gostava de estar lá, mesmo que fosse naquele momento fugaz e corrido da hora do almoço. Maravilhado por perceber como ele entrou, sub-reptício, nos meus dias, na minha vida.
Das mesas azuis com flores amarelas sob os tampos de vidro, ao lado dos postais do mundo inteiro e fotos antigas. Da eterna Bossa Nova tocando baixinho. Das paredes e prateleiras cobertas de miudezas de olhar devagar, lembrando, lembrando.
Das comidinhas cheirosas e saudáveis recendendo a coisa gostosa de fazer o corpo sorrir.
Da proprietária sempre alegre, espalhando doçura sem escolher a quem: todo mundo tem direito a um sorriso, de onde quer que venha.
O Margarida se vai, e eu vou junto, impressionado por realizar o quanto eu gostava de estar lá, mesmo que fosse naquele momento fugaz e corrido da hora do almoço. Maravilhado por perceber como ele entrou, sub-reptício, nos meus dias, na minha vida.
Agora a flor está fechada. Mas suas raízes estão entranhadas no que eu sou, e seu perfume, marcado para sempre na minha memória.